Regatas: Quo vadis?
Semana passada passei pela frente do finado Regatas Santista. O edifício modernista, com sua rampa de acesso e salão envidraçado, agora só existe na memória santista.
Não entro aqui no mérito da questão da proteção ao patrimônio cultural da cidade, a meu ver vilipendiada neste episódio, nem tampouco na disputa pela área, acerca da qual já me manifestei em post de 22/11. Mas alerto sobre a questão da destinação dos resíduos da demolição: uma verdadeira montanha de entulho, que vem sendo retirada do local, não se sabe para onde.
Aliás, esta preocupação se aplica rigorosamente a todas as obras e demolições do Município: para onde vai o entulho de construção civil?
A questão da destinação deste tipo de resíduo é objeto de investigação no Ministério Público estadual, há pelo menos quatro anos, mas até o momento não se observa qualquer mudança de comportamento, por parte das autoridades municipais responsáveis pela gestão ambiental.
Não entro aqui no mérito da questão da proteção ao patrimônio cultural da cidade, a meu ver vilipendiada neste episódio, nem tampouco na disputa pela área, acerca da qual já me manifestei em post de 22/11. Mas alerto sobre a questão da destinação dos resíduos da demolição: uma verdadeira montanha de entulho, que vem sendo retirada do local, não se sabe para onde.
Aliás, esta preocupação se aplica rigorosamente a todas as obras e demolições do Município: para onde vai o entulho de construção civil?
A questão da destinação deste tipo de resíduo é objeto de investigação no Ministério Público estadual, há pelo menos quatro anos, mas até o momento não se observa qualquer mudança de comportamento, por parte das autoridades municipais responsáveis pela gestão ambiental.
Na verdade, há quase uma década a Prefeitura ignora solenemente a Resolução Conama n° 307/2002, que a obriga a dispor de um "Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil".
A lei estadual nº 12.300/2006, que institui a Política de Resíduos Sólidos de São Paulo, também define as responsabilidades dos geradores de resíduos. Em algumas obras que visitei, fui informado de que a CETESB fiscaliza a destinação de seus resíduos, mas ninguém sabe ao certo onde este tipo de entulho vai parar.
Um projeto de lei chegou a ser enviado à Câmara, pelo ex-Prefeito Beto Mansur, em 2004, com o objetivo de disciplinar a questão, mas foi retirado "para estudos e aperfeiçoamento", pelo atual Prefeito, em 2007. Mas até agora, nadica de nada.
Portanto, permanece a questão sendo varrida para debaixo do tapete ou coisa pior.
Comentários
Postar um comentário