"Boom" imobiliário e verticalização de Santos e região na mira da Folha e do Estadão

Nos últimos dias Estadão e Folha voltaram as atenções para o alardeado "Boom" imobiliário e verticalização de Santos e região.
Na quinta o Estadão dedicou integralmente seu Caderno de Imóveis ao Litoral paulista. O caderno é feito por gente especializada em vender imóveis, portanto, não se pode esperar quaquer análise crítica aprofundada, acerca do que está acontecendo por aqui.
Como sempre a imprensa abriu espaço precioso para prefeituras venderem seu peixe, tentando nos convencer de que os impactos do famigerado "pré-sal" serão adequadamente absorvidos e mitigados. Tem até uma entrevista com o Secretário Municipal de Planejamento de Santos, na mesma linha.
No sábado, o mesmo jornal, em seu Caderno Metrópole, publicou matéria acerca da pretensa redução de 30% do "tamanho" de prédios, em Santos, cujo projeto de lei teria sido enviado à Câmara (só se foi durante o recesso).
A tônica desta matéria já foi diferente, mais focada nos impactos paisagísticos da verticalização. Na versão impressa saiu declaração deste blogueiro (cortada no resumo eletrônico), ouvido pela reportagem, questionando os mencionados avanços da proposta que será discutida em breve no Legislativo.
Mas, como sempre, a versão edulcorada dos fatos prevaleceu.
Mas o mais esclarecedor veio na edição da Folha de ontem, 30/1. A ênfase foi a liberação dos "puxadinhos" de ricos, em São Sebastião. Mas o jornal apresentou interessante balanço acerca de como é (i)limitada a verticalização, na legislação urbanísticas dos municípios do Litoral paulista.
A imagem acima é desta matéria. Como se vê, "we (santistas) are the champions".

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