O outro lado da manifestação da Vila Santa Casa
Hoje a imprensa local repercutiu fortemente a manifestação ocorrida ontem de manhã, na Avenida Senador Feijó, em frente à Vila Santa Casa, Encruzilhada. Os manifestantes estravazaram toda insatisfação com a empresa (ir)responsável pela construção do Residencial Bella Vita, que a propaganda revela ser um EcoClub (seja lá o que isso for).
Desde que a obra foi iniciada, graves problemas já foram constatados pela comunidade, como rachaduras de residências, provocadas pela cravação de estacas, e queda de objetos, dos mais variados, colocando em risco a vida dos moradores.
Inúmeras reclamações já foram feitas à Prefeitura, não somente pelos moradores da Vila, mas pela vizinhança do bairro. Porém, o tempo passa e efetivamente os problemas continuam.
Mas o que esta situação mais evidencia é o esquecimento a que foi submetida esta comunidade, há mais de uma década.
Este blogueiro, nos tempos em que trabalhava na área de planejamento da Prefeitura, entre 1995 e 1996, participou da equipe que abriu a Avenida Senador Feijó, entre a Rua Carvalho de Mendonça e a linha da FEPASA.
Nesta época, a COHAB Santista construiu o primeiro edifício, com frente para o Canal 3, para abrigar famílias da favela (antigo Caldeirão do Diabo) e iniciou a construção do segundo prédio, com frente para a Rua Comendador Martins, com a mesma finalidade.
Mas em 1997, quando terminou o governo de David Capistrano e iniciou-se o de Beto Mansur, a urbanização da favela foi paralisada. O segundo edifício demorou muito para ser concluído e mais outro bloco só foi inaugurado anos depois.
Ainda restam cerca de 80 famílias, que estão esquecidas na Vila e há 14 anos só ouvem promessas, sem que nada de efetivo seja feito para concluir um projeto que foi iniciado a 16 anos atrás! É isto mesmo: 16 anos atrás!
Trata-se de evidente falta de sensibilidade social, dos últimos governos municipais, pois durante este período, para outros tipos de investimentos, nunca faltaram recursos.
Desde que a obra foi iniciada, graves problemas já foram constatados pela comunidade, como rachaduras de residências, provocadas pela cravação de estacas, e queda de objetos, dos mais variados, colocando em risco a vida dos moradores.
Inúmeras reclamações já foram feitas à Prefeitura, não somente pelos moradores da Vila, mas pela vizinhança do bairro. Porém, o tempo passa e efetivamente os problemas continuam.
Mas o que esta situação mais evidencia é o esquecimento a que foi submetida esta comunidade, há mais de uma década.
Este blogueiro, nos tempos em que trabalhava na área de planejamento da Prefeitura, entre 1995 e 1996, participou da equipe que abriu a Avenida Senador Feijó, entre a Rua Carvalho de Mendonça e a linha da FEPASA.
Nesta época, a COHAB Santista construiu o primeiro edifício, com frente para o Canal 3, para abrigar famílias da favela (antigo Caldeirão do Diabo) e iniciou a construção do segundo prédio, com frente para a Rua Comendador Martins, com a mesma finalidade.
Mas em 1997, quando terminou o governo de David Capistrano e iniciou-se o de Beto Mansur, a urbanização da favela foi paralisada. O segundo edifício demorou muito para ser concluído e mais outro bloco só foi inaugurado anos depois.
Ainda restam cerca de 80 famílias, que estão esquecidas na Vila e há 14 anos só ouvem promessas, sem que nada de efetivo seja feito para concluir um projeto que foi iniciado a 16 anos atrás! É isto mesmo: 16 anos atrás!
Trata-se de evidente falta de sensibilidade social, dos últimos governos municipais, pois durante este período, para outros tipos de investimentos, nunca faltaram recursos.
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