O atraso na construção da sede da Petrobrás, em Santos

Este blogueiro recebeu uma informação, que merece investigação das autoridades competentes. Intrigado com o atraso do início das obras da sede da Unidade de Negócios da Petrobras, no Valongo, assuntei aqui e ali, e descobri que o projeto embora aprovado pela Prefeitura, não obtinha aprovação em outra instância.
As dificuldades teriam sido criadas por pessoa interessada em oferecer facilidades. Os responsáveis pelo projeto, no entanto, não teriam cedido aos "apelos", foram à luta e superaram o obstáculo, como se deve. Parece que agora vai.
Mas enquanto a sede da Petrobras não se torna realidade, muitos imóveis na região do Valongo, sobretudo no entorno do Terminal de Passageiros e Rodoviária, já foram adquiridos por empresas do setor imobiliário, interessadas em surfar na onda.
Segundo informações obtidas de morador do morro do Pacheco, até mesmo imóvel na encosta do morro tem sido alvo de procura, por estas empresas.
Resta saber se a Prefeitura tem alguma proposta de política urbana, nesta área, para recuperar a valorização imobiliária que certamente será capturada por agentes privados, em decorrência de investimentos de recursos do povo brasileiro. Seria bom se tivesse, mas não sou otimista a este respeito.

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