Kazuo Nakano aponta fragilidade na proposta da Prefeitura para controle dos impactos de vizinhança

Em excelente matéria do jornalista Bruno Guedes (ver abaixo), sobre a proposta apresentada pela Prefeitura de Santos, nesta semana (ver post de 7/6), visando ao controle dos impactos de vizinhança, o urbanista Kazuo Nakano aponta mais uma fragilidade do projeto, além das abordadas em outra matéria sobre o mesmo assunto, publicada no último dia 8/6, pelo mesmo jornal (p. A3).
A questão levantada por Nakano, do instituto Pólis, é de grande relevância. Segundo o urbanista, o projeto da Prefeitura desconsidera o efeito cumulativo dos empreendimentos. Ou seja, a proposta apresentada leva em conta apenas o impacto isolado dos novos empreendimentos. E mesmo assim em nível muito aquém do necessário, como já foi apontado na matéria do dia 8 e no referido post.
Para Nakano, em áreas onde já existem outros empreendimentos de porte, é necessário avaliar o conjunto dos impactos e não apenas o impacto provocado pelo empreendimento em fase de licenciamento. Ao desconsiderar esta possibilidade, o município desperdiça a chance de controlar para valer os impactos urbanos que ainda estão por vir, avaliando-se, também, como estes se somam aos impactos do que já foi implantado anteriormente.
Boa leitura!




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