Plano Diretor: governo municipal não aceita colocar prazos para efetivar dispositivos e democratizar a gestão urbana

Com duas horas decorridas do inicio da votação, a quase totalidade das emendas inspiradas nas propostas apresentadas em audiências publicas vem sendo rejeitada pela bancada governista.
Tudo leva a crer que o Plano permanecerá tão somente uma carta de intenções, pois a colocação de prazos, para que os planos de ação previstos na lei, tornem-se realidade, vem sendo sistematicamente rejeitada pela bancada do prefeito.
A criação de novos planos, direcionados para drenagem e mobilidade, também não sensibilizam o governo.
Da mesma forma, emendas que visam criar instrumentos de monitoramento do Plano, ou criam conselhos setoriais, como o de mobilidade, assim como as que democratizam conselhos existentes, como o de Desenvolvimento Urbano, foram rejeitadas.
Em resumo, o Plano Diretor permanecerá sendo uma lei com baixo nível de efetividade: puro discurso ideológico.

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