A questão da mobilidade no Plano Diretor de Santos
Um dos gargalos mais importantes, nas políticas urbanas em Santos, a Mobilidade Urbana não é objeto de aprofundamento, no projeto de lei de revisão do Plano Diretor. Esta questão, aliás, esteve presente em 17% das propostas apresentadas, no processo participativo promovido pela Câmara Municipal. Contudo, uma das propostas, de autoria do Fórum da Cidadania, pode dar um tratamento mais adequado à questão.
Segundo a propositura, Mobilidade Urbana deve ser contemplada no Plano Diretor, com objetivo geral de qualificar a circulação e o transporte urbano, proporcionando os deslocamentos das pessoas e mercadorias, na cidade, de forma rápida e segura, e atendendo às diferentes necessidades da população, por meio de:
- Elaboração e implementação do Plano Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana, articulando-se aos respectivos Planos dos municípios limítrofes, considerando as demandas metropolitanas, do Porto de Santos e das atividades retroportuárias;
- Priorização do deslocamento de pedestres, do transporte coletivo e de ciclistas, de forma segura e sustentável;
- Redução das distâncias a percorrer, dos tempos de viagem, dos custos operacionais, das necessidades de deslocamento, do consumo energético e do impacto ambiental;
- Programa Viário e de Trânsito
- Programa de Transporte Coletivo
- Programas de Integração e de transferências modais e intermodais das demandas de deslocamento da população e de carga, reduzindo os custos aos usuários e racionalizando o transporte coletivo.
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