Baixada Santista: o nó da balneabilidade

O quadro acima, publicado na edição de hoje da Folha de São Paulo, revela a incapacidade do governo estadual e das administrações municipais da Baixada Santista, em garantir condições mínimas de balneabilidade em nossas praias.
Apesar dos volumosos investimentos em saneamento, por parte do estado, direcionados à região por meio do Onda Limpa, observa-se que no final da década passada a situação em nossas praias piorou substancialmente.
Esta situação é até mais vexaminosa para Santos, que conseguiu melhorar consideravelmente a balneabilidade, na década de 1990, após colocar em prática um projeto bastante simples de investimentos no setor, durante as duas administrações petistas. 
De lá para cá, era de se esperar que a situação melhorasse, afinal, o atual prefeito, no poder há 7 anos, havia sido superintendente da Sabesp e secretário municipal de meio ambiente. Ou seja, em tese, o prefeito tinha todas as condições técnicas e políticas para colocar em prática um programa de balneabilidade, que no mínimo mantivesse as conquistas da década anterior. 
Mas, infelizmente, não é o que se vê. Tanto pior para um município e uma região que têm no turismo balneário um de seus alicerces econômicos.
 





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