Gargalo na entrada de Santos: Estado e Ecovias agem como se tudo estivesse normal

É realmente difícil de entender o que se passa no mundo da política estadual. Mas somente no campo da política é que se pode explicar, porque um governo que tem três secretários da Baixada Santista, não consegue enxergar as verdadeiras prioridades que nossa região tem.
Dentre elas, aponto o gargalo da entrada de Santos, cuja solução foi estudada pela Prefeitura de Santos, mas até o momento não mereceu, por parte do governo estadual e da Ecovias, uma análise com a velocidade que o acesso ao maior porto do hemisfério merece.
Em matéria publicada à pág. 3, da edição de hoje do jornal Diário do Litoral, com o título "Estudos apontam solução, mas Estado se mostra inerte", é informado que há dois anos a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET) realizou estudos para apontar possíveis soluções para o caos do trânsito de caminhões na entrada da cidade.
Segundo a mesma matéria, estas alternativas foram apresentadas ao governo estadual e à Ecovias, que teria participado dos estudos. Contudo, esta empresa teria protocolizado as referidas propostas, na Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), somente no último dia 30 de novembro!
Este pouco caso e esta lentidão são verdadeiros escárnios com os cidadãos que pagam os mais caros pedágios do Brasil e têm em contrapartida um serviço no mínimo duvidoso, haja vista as seguidas mortes em acidentes, ocorridas na Imigrantes, nos últimos tempos.
Enquanto isso, o governo estadual fica fazendo politicagem com túnel, VLT e outras lendas urbanas.
Mas o que mais me provocou indignação ao ler a matéria, é a afirmação nela contida, de que, segundo a Artesp, "três obras estão em andamento para melhorar o fluxo nas vias da Região: implantação de novas alças na intersecção Anchieta/Cônego (Domênico Rangoni), a implantação de um novo viaduto na entrada do Jardim Casqueiro, em Cubatão, e a implantação da faixas adicionais na Piaçaguera/Guarujá".
Alguém viu estas obras? Se alguém viu, avise-me, pois devo estar ficando distraído.

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