Prevenir para não remediar


Governo lança Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais

Conforme notícia abaixo, a presidente Dilma Rousseff lançou, nesta manhã, o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Esta é uma das iniciativas mais importantes deste governo, sobretudo por sermos uma nação acostumada a socorrer a população em recorrentes desastres perfeitamente evitáveis, fossemos mais previdentes e organizados.
Os detalhes estão na matéria abaixo, mas destaco o fato de que o maior volume de recursos será destinado a prevenção.
A articulação com os municípios será um dos aspectos mais importantes deste plano. Sem gestão de riscos eficiente na ponta, os recursos e o esforço do governo federal serão inúteis.
Não é preciso voltar no tempo para citar exemplos desta nossa imprevidência atávica. Na noite passada incendiou-se um cortiço situado na Rua Brás Cubas, na área central, desabrigando 50 pessoas.
Fossemos uma cidade mais previdente, todos os cortiços estariam vistoriados e um plano de prevenção de incêndios e desabamentos nestes imóveis estaria devidamente estruturado e em funcionamento. O mesmo vale para as favelas, em especial onde as moradias usam gatos como fonte de energia elétrica.
Boa leitura!

Do portal R7:


Dilma lança plano de R$ 18,8 bi para combate a desastres naturais

Objetivo é 'prevenir ao invés de remediar', segundo a presidente
A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (8) o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Os investimentos somam R$ 18,8 bilhões e serão usados para "prevenir ao invés de remediar", segundo a presidente. 
O plano prevê o mapeamento das áreas de risco e a estruturação de um sistema de monitoramento, alerta e resposta a desastres naturais e é dividido em quatro eixos principais: prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres.
A área de prevenção é a que receberá o maior volume de recursos, R$ 15,6 bilhões. Ela conta com obras do PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento) para prevenção de inundações e deslizamentos, como drenagem e contenção de encostas, por exemplo.
Ao todo, serão mapeados 821 municípios em todo o país para identificar os riscos. O eixo de mapeamento terá R$ 162 milhões em ações para os locais que representam o maior número de ocorrências de deslizamentos, enxurradas e inundações.
Para monitoramento e alerta serão destinados R$ 362 milhões. Esse eixo é o responsável pela concentração das informações de diferentes redes, como previsão de tempo e temperatura, por exemplo. A partir da análise dos dados, se houver risco, são emitidos alertas aos Estados e municípios.
O último eixo é de resposta. São ações para diminuir o tempo de ação após eventuais desastres e aumentar a eficiência dos trabalhos. São R$ 2,6 bilhões em investimento para medicamentos, primeiros socorros, bombeiros, Força Nacional de Emergência com diferentes especialistas, além de construção de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida 2 para moradores que perderem suas casas em áreas de risco. 
Cenad

A presidente também participou da inauguração do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres), que é de responsabilidade da Defesa Civil. 

O centro fica em Brasília e funciona a partir de informações de vários órgãos do governo federal. 

Previsões de tempo e temperatura, alerta de queimadas e incêndios florestais e acompanhamento de bacias hidrográficas, por exemplo, chegam até o centro, são avaliadas e em caso de risco de desastres, são acionados os órgãos de Defesa Civil dos Estados e municípios.
Leia o original aqui.

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