Valor do m² de lançamentos imobiliários de Santos ultrapassa São Paulo, diz pesquisa
Segundo pesquisa divulgada ontem, pelo Jornal da Globo, Santos ultrapassou a capital do estado no nada honroso torneio do custo dos imóveis novos. Veja acima no infográfico e abaixo em vermelho. Assista o vídeo, também, clicando no link no final do post.
De acordo com a fonte consultada, a cidade estaria atrás apenas de Brasília, Florianópolis e Rio de Janeiro, cidades onde a escassez de áreas para novos lançamentos é notória.
A pergunta que não quer calar: será que algum(a) candidato(a) a prefeito(a) vai colocar a questão em debate ou vamos esperar até a posse do novo Executivo para saber o que a Prefeitura fará acerca desta grave questão, que é de interesse regional.
Neste aspecto sou pessimista, pois faltam poucas semanas para a eleição e até o momento não houve qualquer manifestação acerca da política urbana em curso na cidade. Suspeito que todos(as) estejam satisfeitos(as), fara infelicidade de quem precisa imóvel para morar.
De acordo com a fonte consultada, a cidade estaria atrás apenas de Brasília, Florianópolis e Rio de Janeiro, cidades onde a escassez de áreas para novos lançamentos é notória.
A pergunta que não quer calar: será que algum(a) candidato(a) a prefeito(a) vai colocar a questão em debate ou vamos esperar até a posse do novo Executivo para saber o que a Prefeitura fará acerca desta grave questão, que é de interesse regional.
Neste aspecto sou pessimista, pois faltam poucas semanas para a eleição e até o momento não houve qualquer manifestação acerca da política urbana em curso na cidade. Suspeito que todos(as) estejam satisfeitos(as), fara infelicidade de quem precisa imóvel para morar.
Pesquisa aponta valor de venda dos apartamentos lançados no país
O preço médio mais caro do lançamento está em Brasília. Um apartamento de 100 metros quadrados chega a custar mais de R$ 1 milhão.
Renata RibeiroSão Paulo, SP
No mercado de imóveis nacional, a escassez de boas localizações e o envelhecimento da população brasileira tornaram os apartamentos novos mais caros e menores. Pela primeira vez, uma pesquisa aponta o valor de venda dos apartamentos residenciais, comerciais e hotéis lançados no país. Em 2011 foram R$ 85, 644 bilhões em imóveis novos. Desse total 36% estão em São Paulo.
“A gente percebe que os lançamentos se concentram nos grandes centros, onde é mais verticalizado e são rapidamente vendidos”, diz a diretora da Lopes, Cristiane Crisci.
O preço médio mais caro do lançamento está em Brasília. Um apartamento de 100 metros quadrados custa mais de R$ 1 milhão. Em Florianópolis, R$ 670 mil. Em Santos, no litoral de São Paulo, o mesmo apartamento sai por R$ 639 mil. Mais do que na capital. No Rio de Janeiro, um apartamento do mesmo tamanho custa, em media, R$ 460 mil. O mais barato está em Serra, no Espírito Santo, onde sairia por R$ 213 mil.
“Em Brasília, o terreno, é escasso, é difícil, é caro. Florianópolis também porque é uma ilha com problemas ambientais bastante restritivos e aí segue, São Paulo, Santos, todos com problemas de escassez e a escassez faz o preço aumentar”, explica o presidente do Secovi-SP, Cláudio Bernardes.
Mais de 60% dos apartamentos vendidos no ano passado têm menos de 80 metros quadrados. Eles encolheram com o passar das décadas.
Um apartamento padrão dos anos 70 tinha quartos grandes, com poucos banheiros. Suíte era raridade. A área privativa era separada da área social por corredores. A sala era grande e não faltavam as dependências de empregada e a copa, onde era servido o almoço. Entre 100 e 150 metros quadrados. No mesmo espaço cabem até três famílias dos anos 2000, um dormitório para solteiro ou casal sem filhos, dois dormitórios, três dormitórios e ainda tem sala de TV e terraço.
Para atender as necessidades do mercado imobiliário, arquitetos e engenheiros criaram as plantas inteligentes. “Você tem terraço integrado com a sala, as salas integradas com os dois ambientes, a gente tenta usar a criatividade dos decoradores, você tem dois ambientes, você tem uma televisão que atende um ambiente e girando, atende o outro ambiente, então o apartamento hoje é muito mais funcional, você praticamente não vê vigas, pilares, o uso do apartamento é muito mais racional”, diz o diretor de incorporação, Nick Dagan.
Mudou a casa porque mudaram os moradores. “A gente tinha uma população muito jovem, hoje nós temos uma população que envelheceu um pouco, está na casa dos 35 anos mais ou menos. É um perfil de população que você já tem o primeiro, segundo emprego, está começando a casar, você precisa de um apartamento que tenha esse perfil, então esse é o direcionamento do mercado”, completa Cláudio Bernardes.
Assista o vídeo aqui.
Comentários
Postar um comentário