Ainda a questão do desperdício de recursos públicos com o ramal Conselheiro Nébias-Valongo do VLT

A notícia da inauguração, ontem (24/9), da reforma da praça dos Andradas, no Centro de Santos, acrescenta mais um ingrediente na lista do potencial desperdício de recursos com a implantação do ramal Conselheiro Nébias-Valongo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), comentado ontem e nas semanas anteriores, neste espaço.
Segundo informação da Prefeitura, a praça foi entregue reformulada, após três meses de obras, com custo de R$ 250 mil.
Contudo, conforme já alertei, o projeto básico do referido ramal, elaborado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), considera a possibilidade da travessia da praça pelos trilhos do VLT, em frente à Cadeia Velha, conectando a Rua Visconde do Embaré com a Rua Amador Bueno (saiba mais aqui).
Portanto, se este trajeto for mantido, mais uma obra recém inaugurada deverá sofrer intervenção, além do remanejamento da linha do bonde na Rua do Comércio e a reurbanização da Rua Amador Bueno (leia mais aqui).

Comentários

  1. Parabens pelo trabalho Professor!

    Notei uma diferença na área a ser desapropriada no Valongo. A arte da Tribuna prevê desapropriação nos imóveis no proprio quarteirão da Igreja. Já na arte do blog, ela acontece no quarteirão da testada da R.Marques de Herval (Entre R São Bento e R Caiubi).
    Qual é o correto?
    Deve-se lembrar que ambos os lados são ocupados por imoveis com NP2 e NP3, ou seja, não seria viavel posicionar a estacão em outra quadra (que não possua nenhum grau de proteção?)
    Um abraço e continue com o trabalho do blog
    Rodolfo Lopes
    ropaes80@gmail.com

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    Respostas
    1. Rodolfo,
      Obrigado pela observação. O desenho correto é o que publiquei nos posts sobre o assunto, cujos desenhos possuem carimbo da EMTU. O desenho publicado em A Tribuna é de autoria do próprio jornal, que cometeu uma imprecisão.
      Creio que o CONDEPASA deve ser instado a menifestar-se sobre a questão, não apenas com relação a estes imóveis, mas como também acerca dos impactos na Igreja do Valongo e na Cadeia Velha, além de todos os imóveis das ruas General Câmara e do Comércio.
      Mas temo pelo destino da Área de Proteção Cultural (APC) do Centro, pois o candidato à prefeito pelo PSDB afirmou em seu programa eleitoral (14/9), que vai rever a APC e "só será preservado o que realmente tem valor". O que ele quer dizer com isto?

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    2. Se a razão da existencia deste terminal é justamente a Petrobras, logo, que a EMTU e Petrobras juntas, projetem a estação dentro da extensa área que irão ser construidas as 3 torres.
      É evidente que existam outras alternativas de traçado os quais não tragam nenhum prejuizo aos imóveis protegidos. Por exemplo, aproveitar a largura da Rua São Bento onde as desapropriacoes seriam mínimas.
      Outra alternativa seria passá-la ao segundo quarteirão da Marques de Herval, onde não há nenhum imovel protegido.
      Acredito que este traçado básico do VLT ainda sofrerá mudanças, na maneira apresentada ainda apresenta incoerências.
      Um abraço
      Rodolfo Lopes

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