Mercado imobiliário da Baixada menos vulnerável à crise

A propósito da demanda por flexibilização ou desregulamentação ambiental e urbanística, abordadas nos posts anteriores, como condição para o crescimento do mercado imobiliário da Baixada Santista, reproduzo a notícia abaixo, que mostra que a crise não é tão feia como pintam.
Aliás, a atmosfera de crise foi essencial para criar as condições de pressão sobre o Poder Público local, em 1998, quando a legislação urbanística foi alterada e o processo de verticalização, ocorrido anos mais tarde, foi viabilizado do ponto de vista normativo.
Em suma, já assisti esse filme.

Metro quadrado de flat na Baixada Santista custa até R$ 13.600

Folha de São Paulo 07/05/2013 - 13h18

DE SÃO PAULO
A Baixada Santista escapou da queda de lançamentos que atingiu a cidade de São Paulo, segundo levantamento do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) em parceria com a Robert Michel Zarif Assessoria Econômica.
De março de 2012 a março de 2013, foram lançados 5.686 imóveis nos municípios de Santos, Praia Grande, Guarujá e São Vicente, ante 5.665 unidades em igual período do ano anterior. A alta foi de apenas 0,4%.
Do total de lançamentos, a maioria é de empreendimentos verticais, com 98,2% do mercado.
Já considerando o somatório dos últimos 36 meses, foram lançadas 15.573 unidades. A cidade com o maior número de lançamentos verticais foi Santos, com 52% do total. O município de Praia Grande ficou em segundo lugar, com 39%, seguido pelo Guarujá, com 6%, e de São Vicente, com 3% das unidades.
PREÇOS
Na divisão por tipologia, o metro quadrado de um imóvel de um dormitório na Baixada Santista sai por R$ 4.198 no padrão econômico; por R$ 6.319,00 no tradicional e por R$ 13.607 no caso de um flat.
Em um apartamento de dois dormitórios de padrão econômico, o preço é de R$ 3.161/m². No tradicional, é de R$ 5.059. Um flat com essa tipologia custa R$ 9.301/m².
Imóveis de três dormitórios têm preço de R$ 5.362/m². Já os de quatro dormitórios são mais caros --R$ 6.905/m².

Leia o original aqui.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Remoções na Entrada da Cidade: o que houve com o Conjunto Habitacional da Prainha do Ilhéu?

Como as avenidas morrem

APA Santos Continente: reavivando a memória