O novo trajeto do VLT no Centro de Santos e os riscos ao patrimônio arquitetônico


Conforme já mencionei nos posts de 1316/9, o novo trajeto do VLT, estudado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), merece profundas reflexões, com relação a seus impactos.
Além do potencial desperdício de recursos públicos, com intervenções em obras recém executadas, ou com prováveis desapropriações, este trajeto requer grande cuidado no tocante a seus impactos em bens imóveis de elevado valor arquitetônico.
Dentre estes, destaco prováveis impactos à Igreja do Valongo, no Largo do São Bento, e à Casa de Câmara e Cadeia, na Praça dos Andradas, destacados na imagem acima. Ambos os imóveis são tombados pelo CONDEPASA, CONDEPHAAT e IPHAN.
O EIA/RIMA do VLT, que não menciona este trajeto, traz um estudo sobre os impactos do empreendimento no patrimônio edificado, inclusive quanto aos efeitos da vibração. Portanto, é importante que novos estudos criteriosos sejam realizados, para que potenciais danos a estas e outras edificações sejam evitados.
Espero, também, que este trajeto seja submetido aos órgãos citados acima, para que todos possam se manifestar acerca de potenciais danos aos imóveis mencionados.

Comentários

  1. Neste trecho se faz necessário u uso de sistemas massa mola para atenuar a vibração.

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